sábado, 7 de março de 2020

Microempresários do ramo alimentício.


No Brasil, as micros e pequenas empresas (MPEs) desempenham um papel importante na economia, principalmente na geração de emprego e renda. Sendo assim, são inseridas em mercados cada vez mais competitivos, tendo que sobreviver às exigências com implantação de inovações, por exemplo.
Percebe-se, portanto, que a aplicação de práticas inovadoras, acompanhadas de ideias promissoras e metodologias bem estruturadas, contribui fortemente no sucesso da empresa e destaque no mercado. Mas, apesar de ser algo importante, ainda é distante para muitas empresas, seja pelo custo ou pela falta de informação.
Sendo assim, esse estudo busca discorrer sobre o assunto, baseando em abordagens referentes a este tema, sua importância para as MPEs, às estratégias utilizadas e as dificuldades encontradas. Para melhor entendimento, será feita uma análise em uma microempresa do ramo alimentício que é o objetivo geral do trabalho.
O estudo é considerado qualitativo com utilização de técnicas como entrevistas, que irão trazer discussões sobre o tema. Ao final, serão apresentados como resultados uma análise sobre os tipos de inovação presentes na empresa estudada e elementos que podem auxiliar os empresários a incrementar a inovação como uma forma de estratégia para seu negócio.
A concentração de empresas em conglomerados é evidenciada pelo fato de a indústria de alimentos na América Latina, e em especial no Brasil, estar entre os setores com o maior número de operações de fusões e aquisições na década de 1990 e início da década atual.
A indústria brasileira de alimentos é composta por micro, pequenas, médias e grandes empresas distribuídas por todo território nacional, sendo as micros, pequenas e médias, em sua maioria, atuantes em mercados regionais e as grandes, embora poucas, atuantes no mercado nacional. Segundo Abia (2007), o Brasil reúne atualmente cerca de 40 mil empresas das quais cerca de 330 são de grande porte (0,8% do total), sendo mais de 90% do mercado formado por micro, pequenas e médias empresas.

O setor emprega aproximadamente um milhão de trabalhadores e responde por 10,4% do PIB, com faturamento líquido anual em torno de R$ 180,6 bilhões. Segundo o SEBRAE (2012, p. 1), “com a incorporação de novos contingentes populacionais ao mercado consumidor, a demanda por alimentos cresce cada vez mais no mundo”. Com isso, no Brasil, os comércios formais que possuem como principal atividade a produção de alimentos, representam 19% do total de estabelecimentos em 2011, de acordo com os dados do Relatório Anual de Informações Sociais (SEBRAE, 2012). Contudo, as micros e pequenas empresas, em sua maioria, preferem focar na produção de alimentos em geral.
Segundo o IBGE (2003), essa prioridade do pequeno investidor neste ramo, é destacada por alguns fatores como: maior facilidade para se estabelecer no negócio; mercado com boa perspectiva, pois tende a acompanhar o crescimento populacional; maior perspectiva de retorno do investimento em curto prazo, pois atende às necessidades básicas da população; utilização de mão-de-obra barata e não qualificada.
As MPEs possuem, em sua maioria, um contato muito próximo com o seu cliente, conseguindo, por exemplo, responder mais rapidamente e eficientemente às mudanças ocorridas no mercado, além de conseguir proporcionar alterações, inovações ou aparecimento de novos bens ou serviços de acordo com a necessidade e o interesse de seus consumidores. Assim, políticas de inovação voltadas para essas empresas podem ser um instrumento de estímulo ao crescimento e à competitividade de diversos setores industriais.


Um comentário:

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